segunda-feira, 24 de agosto de 2009

lol.cats

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Wonderland is now our home


The sun will peek into our windows
And be surprised to find empty beds,
Walls naked, our closets stripped of all its threads.
We will awake in a new world.
Our own island.
This floating mass.
A jagged slab.
Where bulbs burn for us until the end

terça-feira, 18 de agosto de 2009

E passados 3 dias do meu aniversário...

... eis que recebo a minha primeira prenda.

Estava eu tranquilamente a degustar umas belas almôndegas quando de repente chega o ilustre senhor do correio à porta de casa, cumprindo com o seu dever diário de nos trazer a boa nova. O meu pai rapidamente se apronta a ir falar com ele, devido a assuntos aos quais sou completamente alheio. Após o seu regresso, uma questão ecoou pelo espaço e tempo da minha cozinha, através da vibração de ondas sonoras em frequências de alcance mais que suficiente para serem audíveis:

"Quem é o Paulo Bambi?"

Pois é caros senhores e senhoras (suspense, rufar de tambores, wait for it etc, etc...) o Paulo Bambi, sou eu. Bambi 20% disney e 80% Calvin & Hobbes mas não me vou alongar muito mais sobre este assunto.

Prontamente me levantei, de peito erguido, e repondi com a minha voz caracteristicamente máscula que a carta era para mim. Dentro desta vinha um objecto e uma folha escrita, de onde destaco a seguinte quote: "(...) a única coisa que te (me) faz mesmo falta neste momento" ou seja, uma lâmina de barbear. É bom saber que ainda existe alguém que me conhece minimamente bem.

Como não gosto de deixar questões por responder (já chega não saber qual a origem do universo, a razão para a existência humana ou para onde vai a meia que desaparece de um dos pares todas as vezes que lavamos a roupa, entre outras...), o espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes:


Rosa Maria Gertrudes:
Saudades?
Bambi: Saudades implicam acontecimentos passados. Neste momento não me interessa muito de onde venho, mas sim para onde vou. Ou seja, ya mais ou menos.

R:
Como correu o aniversário?
B: Acho que a palavra "normal" nunca se adequou tanto.

R:
Achavas que me esquecia de ti?
B: Claro que não. Andas sempre comigo na cabeça. Estavas tão ansiosa que não aguentaste e acabaste por me dar os parabens um dia mais cedo.


Para finalizar este post quero ainda enaltecer as tuas stalking skills (não me lembro de te ter dado a minha morada lol), e dizer que adorei a surpresa. Vou guardar esta carta num sitio especial e não no mesmo caixote onde tenho centenas de cartas das outras admiradoras.


Thanks Rosa Maria Gertrudes aka Halag

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O sem vidismo dá nisto


Eu a pensar que já andava livre destas coisas dos mmorpgs, que é como quem diz massively multiplayer online role playing games (bésdagente gente à sarrabulhada nas internetes com bonecos, traduzido para português) quando me vejo novamente agarrado a um jogo do género. Como se pode ver, e muito devido à falta de sanidade mental e vida social fora do meu quarto, voltei a sacar o grande impulsionador dos gráficos de alta definição e jogabilidade altamente complexa em mmos. Estou a falar, claro está, do assombroso Maple Story.

Na imagem acima aparece a minha poderosa char, um fire / poison mage de excelência que, ao fim de uns 2 anos a matar cogumelos saltitantes, porcos com laços, bruxas voadoras e lulas gigantes para adquirir experiência nas artes do assassinato, entrou naturalmente em parafuso.

Neste tipo de jogo, as pessoas agrupam-se normalmente em guilds (clãs) onde se organizam e tentam dominar o servidor adquirindo pontos (vulgo "serem os maiores da aldeia"). No titulo do guild onde estou inserido, existe uma clara alusão às brilhantes palavras do saudoso admiral Ackbar no Star Wars VI: The Return of The Jedi. Ele normalmente sabe quando algo é uma armadilha.

Bem, agora que já estão familiarizados com este jogo soberbo, posso-vos deixar com algumas imagens sérias que mostram um pouco do que se passa no universo Maple:

Archer a ownar as lulas gigantes, enquanto observo incrédulo:
Photobucket

Free market onde os maplers vendem toda a parafernália de items:
Photobucket

A minha mais recente skill que saiu meio torta mas tive preguiça de tirar outro print screen:
Photobucket

domingo, 16 de agosto de 2009

Another year

Pois é, para os mais distraídos, o dia que acabou de findar foi exactamente o mesmo no qual, faz já 21 anos, o mundo viu nascer esse animal mitológico que assina este blog. Um dia completamente normal, não fossem as diversas mensagens e telefonemas de folia e regabofe desmedidas e inapropriadas.

Afinal, o que significa fazer-se anos?

Assumo que seja habitual dizer-se que "ah e tal, é ficar um ano mais velho", mas a verdade é que o mesmo acontece segundo a segundo. Para existir coerência e se festejar tal progressão natural de eventos, andaríamos sempre numa festa rija, até morrermos. Infelizmente, não é bem assim que isto de "viver" funciona.

Após uma boa avaliação do ano que passou (eu não ando para aqui a inventar estas coisas de repente, true story) chego à conclusão que tudo se encontra praticamente na mesma. Tudo bem que andei 4 meses na cowboyada pelo estrangeiro e passei muitos bons momentos, mas agora aqui estou, exactamente como no ano passado ou com poucas alterações, a pensar nestes assuntos intemporais que assolam centenas de jovens sem vida e sem coisas úteis para fazer.

No fundo, o meu maior problema acaba por ser não ter problemas.

Agora é altura de recomeçar e tentar afundar-me em merda até aos joelhos, nem que seja para ter algo substancialmente importante com o que me preocupar, em detrimento destas pseudo balelas em forma de reflexão intelectualmente pretensiosa.


Oh, what a waste of time it is
To indulge inside of bliss
Getting ready for another year like this

Another year to lie
Another year goes by

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Como tudo começou"

Andava eu de volta do pc antigo quando achei este texto humorístico escrito no 11º ano por mim, examinus, twstd e participação de outros newbs que mandaram postas de pescada para o ar mas nós não escrevemos nada do que eles disseram.


Naquela tarde de Inverno de 31 de Junho, eu, sentado num banco de pau feito em pedra, triste da vida, contemplava com alegria um elefante a fazer o ninho na torre de uma igreja de ateus.
Estava um sol radioso e começou a chover de tal forma meticulosamente que me furou os tímpanos (private joke) ou seja, fiquei cego ou melhor, não fiquei cego... só não conseguia era ver.
Segui o meu caminho, anotando a matricula de um smart que vinha em excesso de lentidão para dar parte aos bombeiros. O carro ia de tal forma forma lento que nem consegui ver de que cor violeta era a matricula daquele mazeratti.
Pelo meio destes vulgares acontecimentos, dei comigo perdido. Nisto cheguei a casa e, vendo a porta aberta, entrei pela janela pois tinha-me esquecido das chaves. Vi a minha mãe a conversar com o carvão da lareira limpa e logo concluí que estava a passar pelas brasas. Estava de tal forma frio que a minha mãe se viu obrigada a tirar a blusa.
Seguidamente vejo o meu gato, que se chama Tobias, ser morto por atropelamento de trotineta. Estes condutores não respeitam os limites de velocidade impostos para veículos a motor e quem se lixa é o transeunte.
O Tobias foi imediatamente queixar-se ao Totta que o BES fazia desconto igual à idade e, como ele estava morto, nada pagaria (isto se estivesse vivo).
Desanimado, fui jogar computador à luz de uma vela apagada, porque ainda por cima estava sem electricidade. Dada a alta voltagem da corrente, o material informático começou a arder. Tentei chamar um incendiário, mas ele estava muito ocupado ao serviço dos bombeiros voluntários.
Tive então que chamar a minha mãe (que estava na casa de banho a treinar para as olimpíadas na modalidade de mijar em pé). Ela, no meio daquela fumarada toda, perguntou se o computador tinha algum problema, ao que eu respondi prontamente "está tudo bem", apenas se ela me podia trazer um cobertor térmico, pois tinha-me queimado.
Ora, como nos tempos que correm não se pode desperdiçar nada, pendurei umas chouriças e umas morcelas no guarda fatos a fumar, e aproveitei para pendurar também o blusão que tinha levado no dia anterior à praia, para secar.
De repente acordei e reparei que tinha sonhado que estava a dormir. Afinal estava em coma... Parece que o tal smart que seguia em excesso de lentidão me tinha atropelado.

The end


No fundo a maior piada acaba por ser afirmar que existe humor nisto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009