terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Reveillon

Durante a próxima semana, caso não responda a mensagens ou não dê qualquer tipo de notícias provavelmente é porque não sobrevivi.

Até sempre.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A fine evening for a rogue

Yeah, I learned how to, to,
To stay quiet, just stay quiet, always stay
We're cursed with disease
I have to be perfect
And you're not better than me, no.

Don't you ever get lonely?
Yeah, don't you ever get lonely?
'Cause it's no better for me
I still cannot breathe

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tu bates mal man!

Pois é malta amiga, durante todo este tempo de ausência tenho feito coisas extremamente úteis para a sociedade e humanidade em geral, coisas estas que não interessam muito ao típico leitor deste blog (aquele que apenas aqui aparece em busca de chavasquice e pândega) por isso vou-me abster de as comunicar.

Em vez disso posso-vos falar de algumas eventualidades e curiosidades relativas ao legendário homem saty:


* uso protector solar factor 50

* como cereais com leite frio para não ficarem moles

* não tenho nenhuma música preferida do paco bandeira... aprecio a obra igualmente na sua globalidade

* irritam-me aquelas pessoas que só querem meter ao bolso

* não consigo passar um dia sem ouvir música

* a única bebida que me apraz é sun quick

* nunca me ofereçam comida para serem simpáticos, pois existe 90% de probabilidade que eu a coma, mesmo sem ter fome

* caso vos calhe os restantes 10%, não tentem oferecer uma segunda vez pois a probabilidade sobe para uns esmagadores 100,0%

* tento sempre explicar conceitos com um nivel de especificidade elevadíssimo, involuntariamente, e levando ao bocejo exacerbado dos que me rodeiam

* sou um massive spoiler sobre tudo o que é séries, filmes etc

* tenho a mania de cheirar coisas

* prefiro subir escadas a andar de elevador

* adoro argumentar

* odeio não perceber

* o meu testículo descaído é normalmente o esquerdo

* continuo a insistir que os óculos 3d do beowulf me ficam bem

* consigo ser emo, sem ser emo... às vezes

* nunca ninguém me viu irritado e / ou chateado com a vida, embora o esteja muitas vezes

* costumo cantar medleys variados no chuveiro

* costumo cantar medleys variados no quarto

* costumo cantar medleys variados calado

* as minhas comidas favoritas é: carne de porco à alentejana

* faço caras estranhas enquanto toco guitarra

* faço caras estranhas enquanto jogo stepmania

* a minha cara é estranha

* sou contra aifais, facebooks e essas tretas sociais mas no entanto tenho contas nisso tudo

* tenho uma criança dentro de mim (e não estou grávido)

* consigo manter a seriedade e compostura, mesmo após beber doses industriais de sun quick

* não consigo decidir se gosto mais de pão com requeijão e doce de abóbora ou de torradas com manteiga e doce de abóbora

* mindgames are phun

* tinha aqui uma frase bastante introspectiva e enigmática, mas decidi removê-la

* fica aqui registado para efeitos futuros que sou, inquestionavelmente e indubitavelmente, da çena (e toda a gente sabe que se está nas internetes, é porque é verdade)



Podem acrescentar eventualidades e curiosidades sobre o legendário homem saty na zona dos comments.



Please?

A luta continua...

Quero aqui deixar uma nota de apreço a todos os leitores do happiness is knife que levaram pancada do corpo de intervenção devido a motins causados em praça publica pelo descontentamento relativo à não actualização do blog durante largos periodos de tempo. O vosso esforço foi finalmente recompensado.

Um sincero obrigado.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

How to disappear completely

That there
That's not me
I go
Where I please
I walk through walls
I float down the Liffey
I'm not here
This isn't happening
I'm not here

In a little while
I'll be gone
The moment's already passed
Yeah it's gone
And I'm not here
This isn't happening
I'm not here

Strobe lights and blown speakers
Fireworks and hurricanes
I'm not here
This isn't happening
I'm not here

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

The naked man

Como prometido é devido, aqui vai...

The naked man, conceito originado na excelente série "How I met your mother", é uma técnica utilizada nessa coisa do engate (que não me é assim muito familiar) e que deve ser apenas posta em prática caso a saída esteja a correr tão mal que a possibilidade de um segundo encontro tenha uma probabilidade de acontecer a rondar os 0%. Caso o parceiro/a se ausente por breves instantes do lugar onde se encontram, neste exacto momento toda a roupa deve ser retirada do corpo (vulgo, ficar em "pelota") e quando o acompanhante regressar, uma de duas reacções extremas poderá acontecer: "Bem, já que aqui estamos nestes propósitos, bora lá dar conta do recado.", ou então "És um grande tarado. Anda cá que vais levar com a vassoura." (a segunda reacção fica apenas no género masculino por razões óbvias). Experts na arte do "The naked man" dizem que a técnica funciona 2 em cada 3 vezes, portanto, e com as odds a favor, é caso para interiorizar e experimentar o conceito em ocasiões futuras.


Serve esta nota introdutória para relatar um acontecimento da latada deste ano, acontecimento este onde figura um amigo do blog (zeta, say hi! ;D).


Estava eu mais pessoal do gang em frente à barraca de arquitectura, a ouvir o som habitual do bufo sempre presente nas tendas em latadas e queimas, a curtir milhões, quando de repente algo fantástico se prepara para acontecer. Lembro-me de olhar para o zeta, tudo normal... olho para o ssh e este estava aos pulos, todo pardal, a cantar as músicas que passavam, mesmo sem saber a letra... olho para o slash, tava a dormir em pé. Quando volto a olhar para o zeta reparo num pequeno detalhe: tava praticamente nu, apenas em boxers. O primeiro pensamento que me veio à cabeça foi se aquela atitude seria uma tentativa do "The naked man" em pleno recinto da latada. Após conversar com ele sobre o sucedido, descobri que tinha sido um misto de naked man com uma aposta monetária, mas tanto quanto sei, ele ainda não recebeu dinheiro nenhum. Quanto às probabilidades de sucesso com o sexo feminino, apesar do interesse revelado por várias moçoilas que circundavam o espaço, calhou cócó (embora tenha que admitir que as circunstâncias eram especiais por isso a probabilidade de 2 em cada 3 vezes não se pode aplicar neste contexto).


Acabado o post, fico pacientemente à espera do comentário do zeta a mandar-me ir plantar couves na horta.

Vimos ao mundo e somos um hino à precariedade


"Somos um hino à precariedade e um convite ao mal, um convite a fazermos mal uns aos outros. Um convite que aceitamos desde o primeiro dia em que o mundo foi criado. Aceitámo-lo por obediência, paixão, preguiça, distracção. Mato-te para viver. Mato-te para possuir. Mato-te para me ver livre de ti. Mato-te porque amo o poder. Mato-te porque não vales nada. Mato-te porque quero vingar-me. Mato-te porque gosto de matar. Mato-te porque me aborreces. Mato-te porque me lembras que também posso ser morto."



in "Rispondimi" Susanna Tamaro

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ahahah

Semi-drunk post...

Dudes (and dudettes).... behave

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

That's it sir, you're leaving


"Whatever you do, you need courage. Whatever course you decide upon, there is always someone to tell you you are wrong."



E como até sou vosso amigo, deixo-vos aqui com um dos meus vícios do momento (que curiosamente até vai bem no âmbito da citação):


Portugal. The man - Ruby magic





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Signos e tal

Logo eu que não acredito nestas tretas de signos, Zodíaco e outras estórias do arco da velha, deparo-me com isto:


LEÃO


O
chefe. Muito organizado. Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle. Gosta de limites. Tende a assumir tudo. Mandão. Gosta de ajudar os outros. Social e gosta de sair. Extrovertido. Generoso, amável. Sensível. Energia criativa. Confiantes neles próprios. Bons amantes. Fazer a coisa certa é importante para Leão. Atraente.


TUDO VERDADE

Sem ideias

Epah, ando sem grandes ideias sobre o que escrever aqui no tasco... aceitam-se sugestões ali na zona dos comments.

And just so you know:

sábado, 3 de outubro de 2009

Moça da madeira que estuda no ISCAC

Se por um mero acaso tiveres a ler isto que por aqui me encontro a escrever, não sejas má e arranja o teu número ao zeta :<

Podes deixá-lo ali na zona dos comments.

Foderam-me a puta do vidro!!111!!eleven1

Quando a meio da noite, e já com a bebedeira, vos passar pela cabeça "eish deixa-me atirar aqui com esta garrafa de cerveja pelo ar a ver onde vai parar" ou "bora começar a partir vidros com este pau que eu aqui tenho" please don't. É que pode estar por lá o meu carro estacionado.

Fica aqui o recado.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

On letting go

Será que conseguimos pôr de parte todas as emoções que vivenciamos dia a dia?

Servirão essas emoções como barreiras?

E o dano provocado se simplesmente nos recusar-mos a "deixar partir" as nossas inibições e inseguranças?

E...?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Inédito

Ahahaha acabo de abrir a porta do meu guarda vestidos e encontro lá dentro um gato a dormir que não conheço de lado nenhum.

WTF?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Pois, pensavam vocês que este blog era só chavasquice e pândega mas não... também gosto de coisas culturalmente enriquecedoras, como neste caso, a leitura.

"The Unbearable Lightness of Being" é um romance do escritor checo Milan Kundera, que levanta umas quantas problemáticas filosóficas, como por exemplo as ambíguas conotações positivas / negativas atribuídas à Leveza / Peso, respectivamente. Ainda me encontro no inicio do livro por isso não me posso alongar muito sobre a temática (só sei que referências sexuais são umas constante). O que posso, e naturalmente vou fazer é deixar aqui algumas das mais ricas citações presentes, até porque nunca fui pessoa de sublinhar livros e este blog pode servir para o mesmo efeito. Espero que apreciem e que, de alguma forma, fiquem motivados a ler mais e partilhar também citações.


"Love does not make itself felt on the desire for copulation (a desire that extends to an infinite number of women) but in the desire for shared sleep (a desire limited to one woman)."

Tradução by me:

"O amor não se faz sentir no desejo do acto sexual (um desejo extensível a um número infinito de mulheres) nas no desejo do sono partilhado (um desejo limitado a uma mulher)."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Texto que escrevi aqui só para isto não ficar em branco

"Viver não é esperar que as tempestades passem... é aprender a dançar à chuva"

domingo, 13 de setembro de 2009

Sexo em público: sim ou não?

Podem deixar respostas na secção dos coments.

Vamos por partes. Sexo, pensarão vocês, é bom em qualquer lado ou de qualquer maneira, certo? Errado. Será bom se forem vocês mesmos a praticá-lo. E mesmo sendo vocês os intervenientes no acto do "amor" em público, que fazer caso sejam apanhados? E caso sejam apanhados com a "boca no trombone" (nunca antes esta expressão se adequou tão bem) por um amigo ou conhecido?

Passo então ao relato da minha ocorrência.

Não, não fui eu o apanhado em flagrante (nem sei se feliz ou infelizmente). Numa determinada noite de agosto, vinha eu de uma corrida nocturna quando me deparo com um homem e uma mulher a praticarem o coito num largo aqui da minha terra. Foi constrangedor e cómico ao mesmo tempo pois eu conhecia o interveninente masculino. Vou-me aventurar e tentar contar tudo o que se passou em detalhe, sob a forma de conto erótico. Não vou colocar aqui os nomes dos intervenientes. Fui eu, o Pedro e uma Jane Doe.


"Era meia noite. A lua estava alta. O céu estrelado. O suor escorria-me pela cara e pelo peito, mas com fulgor continuava a minha corrida nocturna. Os músculos começavam a enrigecer. O acelerado batimento cardíaco dificultava a respiração. Tinha que descansar; recuperar o fôlego; deixar o sangue fluir calmamente, irrigando os vasos sanguíneos do corpo. Decido abrandar a marcha quando me encontro num largo amplo. Neste preciso momento, avisto duas pessoas ao longe. Que fariam elas ali aquelas horas? Num ímpeto de curiosidade, decido continuar o meu caminho, descobrir por mim mesmo. Aproximo-me calmamente, sem dar nas vistas. Começo a conseguir discernir melhor os traços e formas. Encostada a um carro encontra-se uma mulher. Virada para ela, um homem, com o peso do mundo, pressiona o seu corpo contra a viatura. Ela alçava a perna esquerda de forma a facilitar o movimento selvático masculino; movimentos pautados de desejo e luxúria ajudavam a descarregar a líbido. Naquele momento, eles eram um só. Não se teriam eles apercebido da minha presença? Não os queria incomodar, mas também como escaparia eu dali sem ser notado? Continuei a andar na mesma direcção, fingindo nada ter visto. Quando passo mesmo ao lado do casal, uma cabeça vira-se na minha direcção. Calmamente exclamo um "boa noite" seguido de um riso nervoso, acelero o passo e deixo a cena. Estava ali a mais."


FIM


Resumindo para quem não tiver paciência para ler o post todo: sou o verdadeiro empata-fodas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Boredom

Este é um dos efeitos negativos de passar momentos incrivelmente bons por aí a curtir. Quando voltamos à nossa rotina normal, tudo o resto parece monótono e sem sal. Precisava agora que o tempo passasse o mais depressa possível para voltar ao activo e sentir-me útil outra vez. Quero mais e melhor.

Por tudo isto e algo mais, estimo que todos os leitores que seguem religiosamente este blog monumental de qualidade invariavelmente suprema fiquem a saber que:


TOU FARTO DE CÓCÓ. DOIS DOURADINHOS É BOM MAS É POUCO. QUERO CARAPAUS À ESPANHOLA!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mega actualização

Nunca sei como começar estes textos, porra...

Ora bem: já não parava em casa desde terça feira passada, por isso é natural que o blog tenha andado meio parado e que por isso muitas pessoas tenham quase morrido de ansiedade à espera de um update. Aqui está ele.

No dia 25 decidi assim de repente ir passar uns dias a Gaia com o amigo ssh, já que estava farto de estar em casa a matar lulas gigantes. Entre violentos gibs de street fighter IV, alegria, guitarradas ao ar livre e pinga, bons momentos foram passados.

Como também rapidamente me farto de estar no mesmo sitio, no dia 28 lancei-me ao desafio e meti-me no metro para a póvoa do varzim, sem grande razão aparente (ou então porque tinha saudades de uma certa pessoa) e também sem tecto onde ficar. Esta ultima parte rapidamente ficou resolvida pois a "dona Carmo" arranjou-me um quarto lavadinho por 10 euros. Atenção que o nome da senhora está entre parêntesis porque duas malandras ludibriaram-me em chamar-lhe isso quando o verdadeiro nome dela era Lurdes, que vergonha -.-' (eu ria-me era se na realidade ela fosse Lurdes do Carmo, pois ela nunca reclamou).
Muita praia, mais alguma pinga, suecadas e convívio com malta porreira. Não me fartava daquilo tão cedo, pois a companhia era do melhor.

Na madrugada de 30 para 31, cinco turistas (nos quais estou incluído) deslocaram-se para o aeroporto Sá Carneiro porque tinham bilhetes para Madrid de ida e volta, tudo pela módica quantia de 2 euros. Leram bem, não é nenhum typo... isto é só para quem sabe, e nós sabemos.
Passámos lá 3 dias a galhofar como gente grande, sendo que cada pessoa tinha atributos especiais: uma super arrotadora; uma semi arrotadora / peidona; uma que insistia que em tudo calhava cócó; outra que achava que tropeçar em escadas era porreiro e por fim uma que, como o monstro das bolachas, anda sempre munido de biscoitos. Será que sabes reconhecer quem é quem?

Bem, não me vou alongar muito mais sobre Madrid, visto que quando tiver as fotos, devo postar aqui algumas para vos fazer inveja e falar sobre a experiência. Agora deixem lá de ler isto e ide fazer alguma coisa de útil.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

lol.cats

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Wonderland is now our home


The sun will peek into our windows
And be surprised to find empty beds,
Walls naked, our closets stripped of all its threads.
We will awake in a new world.
Our own island.
This floating mass.
A jagged slab.
Where bulbs burn for us until the end

terça-feira, 18 de agosto de 2009

E passados 3 dias do meu aniversário...

... eis que recebo a minha primeira prenda.

Estava eu tranquilamente a degustar umas belas almôndegas quando de repente chega o ilustre senhor do correio à porta de casa, cumprindo com o seu dever diário de nos trazer a boa nova. O meu pai rapidamente se apronta a ir falar com ele, devido a assuntos aos quais sou completamente alheio. Após o seu regresso, uma questão ecoou pelo espaço e tempo da minha cozinha, através da vibração de ondas sonoras em frequências de alcance mais que suficiente para serem audíveis:

"Quem é o Paulo Bambi?"

Pois é caros senhores e senhoras (suspense, rufar de tambores, wait for it etc, etc...) o Paulo Bambi, sou eu. Bambi 20% disney e 80% Calvin & Hobbes mas não me vou alongar muito mais sobre este assunto.

Prontamente me levantei, de peito erguido, e repondi com a minha voz caracteristicamente máscula que a carta era para mim. Dentro desta vinha um objecto e uma folha escrita, de onde destaco a seguinte quote: "(...) a única coisa que te (me) faz mesmo falta neste momento" ou seja, uma lâmina de barbear. É bom saber que ainda existe alguém que me conhece minimamente bem.

Como não gosto de deixar questões por responder (já chega não saber qual a origem do universo, a razão para a existência humana ou para onde vai a meia que desaparece de um dos pares todas as vezes que lavamos a roupa, entre outras...), o espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes:


Rosa Maria Gertrudes:
Saudades?
Bambi: Saudades implicam acontecimentos passados. Neste momento não me interessa muito de onde venho, mas sim para onde vou. Ou seja, ya mais ou menos.

R:
Como correu o aniversário?
B: Acho que a palavra "normal" nunca se adequou tanto.

R:
Achavas que me esquecia de ti?
B: Claro que não. Andas sempre comigo na cabeça. Estavas tão ansiosa que não aguentaste e acabaste por me dar os parabens um dia mais cedo.


Para finalizar este post quero ainda enaltecer as tuas stalking skills (não me lembro de te ter dado a minha morada lol), e dizer que adorei a surpresa. Vou guardar esta carta num sitio especial e não no mesmo caixote onde tenho centenas de cartas das outras admiradoras.


Thanks Rosa Maria Gertrudes aka Halag

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O sem vidismo dá nisto


Eu a pensar que já andava livre destas coisas dos mmorpgs, que é como quem diz massively multiplayer online role playing games (bésdagente gente à sarrabulhada nas internetes com bonecos, traduzido para português) quando me vejo novamente agarrado a um jogo do género. Como se pode ver, e muito devido à falta de sanidade mental e vida social fora do meu quarto, voltei a sacar o grande impulsionador dos gráficos de alta definição e jogabilidade altamente complexa em mmos. Estou a falar, claro está, do assombroso Maple Story.

Na imagem acima aparece a minha poderosa char, um fire / poison mage de excelência que, ao fim de uns 2 anos a matar cogumelos saltitantes, porcos com laços, bruxas voadoras e lulas gigantes para adquirir experiência nas artes do assassinato, entrou naturalmente em parafuso.

Neste tipo de jogo, as pessoas agrupam-se normalmente em guilds (clãs) onde se organizam e tentam dominar o servidor adquirindo pontos (vulgo "serem os maiores da aldeia"). No titulo do guild onde estou inserido, existe uma clara alusão às brilhantes palavras do saudoso admiral Ackbar no Star Wars VI: The Return of The Jedi. Ele normalmente sabe quando algo é uma armadilha.

Bem, agora que já estão familiarizados com este jogo soberbo, posso-vos deixar com algumas imagens sérias que mostram um pouco do que se passa no universo Maple:

Archer a ownar as lulas gigantes, enquanto observo incrédulo:
Photobucket

Free market onde os maplers vendem toda a parafernália de items:
Photobucket

A minha mais recente skill que saiu meio torta mas tive preguiça de tirar outro print screen:
Photobucket

domingo, 16 de agosto de 2009

Another year

Pois é, para os mais distraídos, o dia que acabou de findar foi exactamente o mesmo no qual, faz já 21 anos, o mundo viu nascer esse animal mitológico que assina este blog. Um dia completamente normal, não fossem as diversas mensagens e telefonemas de folia e regabofe desmedidas e inapropriadas.

Afinal, o que significa fazer-se anos?

Assumo que seja habitual dizer-se que "ah e tal, é ficar um ano mais velho", mas a verdade é que o mesmo acontece segundo a segundo. Para existir coerência e se festejar tal progressão natural de eventos, andaríamos sempre numa festa rija, até morrermos. Infelizmente, não é bem assim que isto de "viver" funciona.

Após uma boa avaliação do ano que passou (eu não ando para aqui a inventar estas coisas de repente, true story) chego à conclusão que tudo se encontra praticamente na mesma. Tudo bem que andei 4 meses na cowboyada pelo estrangeiro e passei muitos bons momentos, mas agora aqui estou, exactamente como no ano passado ou com poucas alterações, a pensar nestes assuntos intemporais que assolam centenas de jovens sem vida e sem coisas úteis para fazer.

No fundo, o meu maior problema acaba por ser não ter problemas.

Agora é altura de recomeçar e tentar afundar-me em merda até aos joelhos, nem que seja para ter algo substancialmente importante com o que me preocupar, em detrimento destas pseudo balelas em forma de reflexão intelectualmente pretensiosa.


Oh, what a waste of time it is
To indulge inside of bliss
Getting ready for another year like this

Another year to lie
Another year goes by

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Como tudo começou"

Andava eu de volta do pc antigo quando achei este texto humorístico escrito no 11º ano por mim, examinus, twstd e participação de outros newbs que mandaram postas de pescada para o ar mas nós não escrevemos nada do que eles disseram.


Naquela tarde de Inverno de 31 de Junho, eu, sentado num banco de pau feito em pedra, triste da vida, contemplava com alegria um elefante a fazer o ninho na torre de uma igreja de ateus.
Estava um sol radioso e começou a chover de tal forma meticulosamente que me furou os tímpanos (private joke) ou seja, fiquei cego ou melhor, não fiquei cego... só não conseguia era ver.
Segui o meu caminho, anotando a matricula de um smart que vinha em excesso de lentidão para dar parte aos bombeiros. O carro ia de tal forma forma lento que nem consegui ver de que cor violeta era a matricula daquele mazeratti.
Pelo meio destes vulgares acontecimentos, dei comigo perdido. Nisto cheguei a casa e, vendo a porta aberta, entrei pela janela pois tinha-me esquecido das chaves. Vi a minha mãe a conversar com o carvão da lareira limpa e logo concluí que estava a passar pelas brasas. Estava de tal forma frio que a minha mãe se viu obrigada a tirar a blusa.
Seguidamente vejo o meu gato, que se chama Tobias, ser morto por atropelamento de trotineta. Estes condutores não respeitam os limites de velocidade impostos para veículos a motor e quem se lixa é o transeunte.
O Tobias foi imediatamente queixar-se ao Totta que o BES fazia desconto igual à idade e, como ele estava morto, nada pagaria (isto se estivesse vivo).
Desanimado, fui jogar computador à luz de uma vela apagada, porque ainda por cima estava sem electricidade. Dada a alta voltagem da corrente, o material informático começou a arder. Tentei chamar um incendiário, mas ele estava muito ocupado ao serviço dos bombeiros voluntários.
Tive então que chamar a minha mãe (que estava na casa de banho a treinar para as olimpíadas na modalidade de mijar em pé). Ela, no meio daquela fumarada toda, perguntou se o computador tinha algum problema, ao que eu respondi prontamente "está tudo bem", apenas se ela me podia trazer um cobertor térmico, pois tinha-me queimado.
Ora, como nos tempos que correm não se pode desperdiçar nada, pendurei umas chouriças e umas morcelas no guarda fatos a fumar, e aproveitei para pendurar também o blusão que tinha levado no dia anterior à praia, para secar.
De repente acordei e reparei que tinha sonhado que estava a dormir. Afinal estava em coma... Parece que o tal smart que seguia em excesso de lentidão me tinha atropelado.

The end


No fundo a maior piada acaba por ser afirmar que existe humor nisto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Happiness is a knife when the world's on its side and your mind's on fire



O "happiness is a knife" roubou o seu nome, sem qualquer tipo de escrúpulos, a uma banda americana chamada "the dear hunter", mais concretamente à música "1878". Roubou e saiu impune, pois esta escolha não foi feita ao acaso:


We got away, we got away and survived.
Stunned by the shock and fearing what's behind.
Everything you thought you lived and died for,
Every reason leading you to here.
All of the sounds have trickled past your introspective ear,
In an attempt to discover what's behind.

Branches twisting, reaching for the sky
Hands extending, waiting for this

Fell in another hole
For the knife, for the knife
Loss of control
For the knife, for the knife
I'm in another hole
For the knife, for the knife
Bleed myself dry
Save my life' save my life'.

Hands inflected clearly point my way,
Stunned by the sight and fearing what exists,
Everything you thought you lived and died for,
Every reason leading you to here,
All of the sounds have trickled past your introspective ear,
In an attempt to discover what's behind'

Fell in another hole
For the knife, for the knife
Loss of control
For the knife, for the knife
I'm in another hole
For the knife, for the knife
Bleed myself dry
Save my life' save my life'.




Gosto de interpretar esta música como sendo uma chamada de atenção sobre a origem das forças que nos movem, as razões que nos levaram a seguir um tal caminho que até ao presente nos trouxe e até que ponto estamos nós ao volante durante a viagem. "Happiness is a knife" indeed porque todas estas motivações têm dois lados: quantas vezes na nossa vida a nossa felicidade (genuina ou ilusória) causa infelicidade nos outros? quantas vezes somos obrigados a fugir do caminho que queremos? quantas vezes seguimos viagem iludidos? de onde vimos e para onde vamos? e a dívida económica externa?

Por começar neste "outro buraco" uma viagem e querer ver onde ela nos leva, decidi usar esse excerto então no header do blog (ou então foi só porque o texto é realmente poético e achei giro mas ainda assim tentei armar-me em esperto).

Afinal, o que vem a ser isto?

Isto é, sem qualquer sombra de dúvidas o "meu" blog. E porque razão alguém alguém haveria de se interessar por aquilo que escrevo? Aí reside o cerne da questão: por razão nenhuma. Mas contudo, aqui te encontras caro leitor, atento ao meu devaneio momentaneo em forma de catadupa textual, e por isso bem hajas.

Se por teimosia (e possivelmente sem vidismo) aqui continuares a parar, encontrarás opiniões sobre expericências de vida (seja em forma de desabafo ou simples resenha social), crítica musical pois a música é uma das, senão a maior paixão da minha vida, tentativa de texto cómico (não pensem que isto vai ser sempre assim sério), ou qualquer outro assunto aleatorio que me atinja o consciente.

Declaro então abertas as hostilidades.
Sejam meigos comigo.

domingo, 28 de junho de 2009

The beginning

Ainda não sei bem o que isto vai ser, mas desde já, o meu olá a todos.